Postada em 16/07/2020 às 11:24:30
Até pouco tempo, todos os cachorros contaminados no Brasil pela Leishmaniose eram submetidos ao procedimento de morte induzida, o que causava grande revolta dos proprietários que consideravam os pets membros da família. Em 2016, após uma grande pressão por parte da comunidade e dos clínicos veterinários, o medicamento Milteforan foi aprovado pelos ministérios da Agricultura e da Saúde para o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina no Brasil. A droga é, atualmente, a medicação mais usada para o tratamento da doença em diversos países da Europa e permite eliminar os sintomas clínicos nos cães, devolvendo a qualidade de vida do animal. Combinado ao uso de repelentes (coleiras, sprays etc.), o tratamento oferece grande margem de segurança no que diz respeito à saúde pública e dá ao cachorro o direito à vida.
Solução oral para o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina.
FÓRMULA
Miltefosina 20 mg
Veículo…q.s.p 1,00 mL
POSOLOGIA
Após pesar precisamente o animal, administrar por via oral 1 mL de Milteforan™ para cada 10 kg de peso, o que corresponde à dose de 2 mg/kg de peso, uma vez ao dia, durante 28 dias consecutivos.
PROPRIEDADES
Após a administração oral, a absorção da droga é completa no trato gastrintestinal, com biodisponibilidade absoluta de 94% em cães, atingindo a concentração máxima entre um período de 4 a 48 horas e tem meia-vida de 159 horas para a sua eliminação.
Seus efeitos secundários podem incluir transtornos digestivos como vômito, diarreia e anorexia em alguns animais, e por isto deve ser administrado durante a alimentação.
VANTAGENS
ADVERTÊNCIAS
Evitar a subdosagem. Assim, é importante que a posologia descrita seja corretamente obedecida. O tempo para a completa absorção da droga pelo cão é de aproximadamente uma hora após a ingestão. Como o medicamento pode induzir vômito, é importante que, após a administração do produto o animal seja observado por este período, para que se assegure que a dose do dia tenha sido corretamente ingerida.
É recomendado que sejam utilizados nos animais em tratamento produtos repelentes contra o flebotomíneo.
Não existe cura parasitológica estéril para a Leishmaniose Visceral Canina. O declínio da carga parasitária reduzirá o potencial de infecção dos flebotomíneos e, consequentemente, a transmissibilidade da doença.
Assim, a cada quatro (04) meses, o animal em tratamento deverá retornar ao médico veterinário para uma reavaliação clínica, laboratorial (pelo proteinograma) e parasitológica (pelas citologias de linfonodo e medula óssea). Se necessário, um novo ciclo de tratamento deverá ser indicado.
PRECAUÇÕES
O peso do cão deve ser determinado com precisão antes e durante o tratamento, para o correto ajuste da dose.
É importante certificar-se que o animal ingira a dose completa do produto durante todo o tratamento.
Não agite o frasco para evitar a formação de espuma.
Em animais com insuficiência hepática, renal ou cardíaca, o medicamento somente deverá ser administrado após uma avaliação de risco/benefício realizada pelo médico veterinário.
CONTRAINDICAÇÕES E RESTRIÇÕES DE USO
Não administrar o produto em animais com hipersensibilidade à miltefosina.
Não utilizar o produto em fêmeas gestantes, lactantes ou em animais destinados à reprodução.
REAÇÕES ADVERSAS
É possível o aparecimento de vômitos moderados e transitórios e diarreia. Estes efeitos começaram a aparecer cinco a sete dias após o início do tratamento e duraram entre um e dois dias na maioria dos casos, podendo se estender por até sete dias para alguns animais. Eles foram reversíveis no final do tratamento e todos os cães se recuperaram sem qualquer terapia específica.
VALIDADE
Conservar o produto em sua embalagem original, fechada, entre 15ºC e 30ºC, ao abrigo da luz solar.
24 (vinte quatro) meses após a data da fabricação. Após aberto, o conteúdo do frasco deverá ser consumido dentro de 28 dias. Vide bula para informações sobre conservação do produto.
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